Entre os rascunhos da minha redação no simulado ENEM do colégio, postei um texto baseado no tema. Questionamentos hoje no Brasil sobre a corrida presidencial tem muita haver com o que citei aqui. A competência jamais deve ser graduada por gênero, raça, cor ou qualquer que seja a forma para se abrir "brecha" para o preconceito.
A sociedade moderna traz junto a sua lógica de que somos todos iguais, e homens e mulheres têm direitos e competências semelhantes.
Porém percebemos que a contradição que atualmente vivemos está relacionada algumas vezes com a igualdade entre os gêneros.
Resquício de uma sociedade machista faz-se presente nas relações de poder. Diriam os mais conservadores que "a mulher comanda pia e fogão", mas a competência feminina não deve se restringir somente aos deveres domésticos.
O enorme numero de governantes, dirigentes e chefes de empresas do sexo masculino no mercado é grande. Seria a falta de mulheres qualificadas? Obviamente que não. A "balança" da desigualdade dos gêneros a sociedade ainda dá vantagem para o lado patriarcal. Exemplos como Argentina, Chile e Alemanha que tiveram mulheres no poder provam que a classe feminina também qualidade o suficiente para governar.
A revolução feminista que tem lutado por uma sociedade sempre mais justa, está atrelada com a visão da mulher sobre o mundo em que vivemos. Visão feminina caracterizada pelo equilíbrio, compreensão e muitas vezes o olhar materno que toda mulher traz consigo.
Paradigmas machistas sobre a competência feminina são ultrapassados. As mulheres provam a cada dia sua capacidade igual ou superior ao sexo masculino. Convivemos ainda com a ideologia patriarcal nas relações de poder. Minimizar o problema ou acabar com ele significa progredir socialmente em relação às divergências entre homens e mulheres, pois em relação à capacidade e inteligência somos todos iguais.
